As estruturas de trabalhadores do Grupo Caixa Geral de Depósitos (CGD) estão preocupadas com a situação sócio-económica dos trabalhadores, que actualmente estão ao nível dos rendimentos auferidos em 2005/2006. A esta realidade acresce uma inflação prevista de quatro por cento e a redução das deduções em sede de IRS. Contas feitas, só em 2011, o rendimento anual dos trabalhadores da CGD foi reduzido em 25 por cento.
Para debater esta situação, em Dezembro, as comissões de trabalhadores do Grupo efectuaram reuniões com os grupos parlamentares do PCP, do PS, de «Os Verdes», do CDS e do PSD, e, num outro momento, com todas as comissões de trabalhadores do Grupo CGD (Fidelidade Mundial, Império Bonança e CARES) e com a Direcção dos Serviços Sociais, onde se contestou a «política seguida na CGD, onde é patente o total desrespeito pela contratação colectiva».
As comissões de trabalhadores e os sindicatos decidiram ainda apelar à luta pela «dignificação do trabalho, onde os salários e cláusulas de expressão pecuniária são pedras basilares», identificar as «consequências que vão afectar a actividade e produtividade na CGD e em todo o Grupo CGD», formar «uma comissão com representantes de todas as estruturas de trabalhadores que possa promover acções conjuntas na defesa dos direitos contratualizados e contra os cortes nos subsídios» e promover «um abaixo-assinado apelando à indignação e mobilização dos trabalhadores contra os cortes no subsídio de Natal e de Férias».